Nota de Solidariedade aos Técnico-Administrativos em Educação

Em consonância com os princípios que regem a educação pública federal, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) expressa sua solidariedade às pautas das servidoras e servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs), em especial àquela referente ao Projeto de Lei n.º 6.170/2025 sobre a implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC).

A UFTM reconhece o papel essencial dos TAEs no funcionamento, na qualidade e na missão institucional de ensino, pesquisa, extensão e da própria gestão universitária. A atuação desses profissionais contribui de forma decisiva para a garantia da excelência acadêmica, da integração social e do atendimento à comunidade interna e externa, em todas as unidades e campi da Universidade.

A Universidade manifesta preocupação com medidas e proposições legislativas ou normativas que possam impactar negativamente as condições de trabalho, os direitos e as expectativas legítimas de aperfeiçoamento da carreira dos Técnico-Administrativos. Conforme notas de apoio emitidas pela Fasubra, Conif, Andifes e demais conselhos de representações sindicais, a UFTM ressalta a importância de que qualquer alteração normativa seja construída com base no “diálogo social, transparência e observância aos compromissos negociados formalmente nos espaços de representação institucional e legalmente constituídos”.

A UFTM reitera seu compromisso com a valorização das servidoras e dos servidores TAE, com o respeito aos processos de negociação coletiva e com a busca de soluções que fortaleçam o serviço público no âmbito da educação superior federal. Nesse sentido, reforça também a necessidade de interlocução permanente entre as instituições federais de ensino, suas representações sindicais e o Governo Federal, como forma de assegurar políticas de pessoal que reflitam a complexidade e a relevância das atividades desempenhadas pelos TAEs.

Por fim, a UFTM reafirma o reconhecimento institucional à contribuição dos TAEs para a comunidade universitária e reitera solidariedade às suas legítimas demandas por condições de trabalho dignas, carreira valorizada, diálogo construtivo e cumprimento dos acordos feitos com o segmento.