Auditoria da UFTM apresenta recomendações da CGU que deverão ser adotadas
Chefe de Auditoria Interna, Adriana Maria F. Daibert apresentou as recomendações da CGU. Foto: Marco Clemente/UFTM |
Com o objetivo de apresentar os dados do relatório emitido pela Controladoria Geral da União – CGU no ano de 2014, referente às atividades finalísticas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, e informar sobre as ações que a Instituição deverá adotar para atender às recomendações da CGU, a unidade de Auditoria Interna da UFTM realizou na manhã desta quarta-feira, 25, uma apresentação para servidores e gestores.
De acordo com a chefe de auditoria interna da UFTM, Adriana Maria Freire Daibert, o relatório faz parte de um trabalho desenvolvido pelo Sistema Federal de Controle Interno em âmbito nacional nas instituições públicas de ensino superior no país. O relatório ajudou a traçar algumas recomendações que deverão ser implementadas pela Instituição. Entre as recomendações que estão detalhadas no relatório estão: implementar controles internos, normatizar a questão de carga horária dos professores, normatizar a padronização de plano de trabalho de docentes, padronização de relatório de atividade docente, contratação de professores substitutos, a questão da ausência de sistemas informatizados para as atividades de extensão e para as atividades de internato, integração dos sistemas que os docentes devem alimentar como por exemplo o Sistema Acadêmico – SISCAD e os sistemas relacionados à pesquisa.
“Todas as recomendações da CGU são acompanhadas mediante um instrumento denominado Plano de Providências Permanente - PPP. Quando o relatório é enviado à Instituição, anexo a ele vem o primeiro PPP. A Instituição dirá inicialmente o que ela se propõe a fazer para cumprir a recomendação e estabelecer um prazo junto ao órgão de controle para cumprir as recomendações. O órgão de controle analisará as propostas oferecidas e conferirá se o prazo sugerido pode ou não ser acatado. Pode ser que esse prazo seja diminuído ou não. Inicialmente, foi solicitado pela Instituição como prazo o final de dezembro de 2016 diante da complexidade dos temas”, destacou Adriana.
Ainda segundo a chefe de auditoria interna, durante a reunião foi orientado que sejam formados grupos de trabalho para dedicarem-se à implementação das recomendações na UFTM. “Com referência aos grupos de trabalho, não só com relação à normatização de carga horária, mas para todas as recomendações que foram traçadas, será estudado o que é mais viável, se a criação de um comitê ou grupo de trabalho, a fim de que os estudos sejam realizados para que possamos incrementar o que foi recomendado pelo órgão de controle. Algumas questões são pautadas em nível institucional, obviamente tudo que vier a ser regulamentado internamente segue uma diretriz maior, independentemente da autonomia universitária. A autonomia esbarra em algumas normativas que regem essa questão de ensino, pesquisa e extensão”, explicou Adriana.
Para a reitora da UFTM, Ana Lúcia de Assis Simões, as recomendações do relatório da CGU vieram em um momento oportuno, pois a Universidade discute suas normatizações e regulamentações. “Como gestora, sinto-me muito feliz com este momento em que estamos vivendo, essa avaliação veio num momento muito oportuno, em que a Universidade discute as suas normatizações e regulamentações. A carga horária docente tem sido questionada e é motivo de muitas inquietações e, às vezes, até de algumas discordâncias. Como é necessário responder a este controle externo, é hora de tomar estas decisões e normatizar o cumprimento de horas de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Penso que acontecerá um momento intenso de reflexão que irá subsidiar a tomada de decisão na UFTM para que, efetivamente, façamos cumprir aquilo que é determinado pelas leis. É uma tarefa que dependerá do comprometimento de todos nós nesse processo, e nada mais é do que tornar mais transparente, mais legítimo, e mais claro para todo mundo o que cada um de nós está fazendo no nosso cotidiano docente” finalizou a reitora.
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