Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - Notícias > Aplicativo para análise de eletrocardiograma foi desenvolvido na UFTM
Início do conteúdo da página

Aplicativo para análise de eletrocardiograma foi desenvolvido na UFTM

Publicado: Quinta, 31 de Agosto de 2017, 06h28
professor david e João Paulo mostram aplicativo
Prof.David (esq.) e João Paulo mostram aplicativo


Um software para análise de eletrocardiograma utilizando dispositivos móveis foi desenvolvido no Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica – PMPIT/UFTM. João Paulo Folador, graduado em Engenharia da Computação, concluiu o mestrado sob orientação do professor David Calhau Jorge. Ele escolheu criar um aplicativo que atendesse à área de saúde porque já trabalhou com projeto de iniciação científica voltado a fisioterapia.


O software foi pensado para áreas remotas onde há dificuldade de acesso à internet e não tenha um médico presente para atender o paciente e analisar o exame. O aplicativo permite que o usuário fotografe o exame impresso de um eletrocardiograma e o compartilhe por meio do dispositivo móvel. “Vamos supor que um enfermeiro esteja em um atendimento primário de um paciente, em um lugar remoto, sem médico, e faz um eletrocardiograma para medir os batimentos cardíacos. O enfermeiro suspeita de algo estranho no exame. Ele tira a foto do papel, faz a limpeza do sinal e envia pelo celular para um médico que tenha contato, que poderá passar o diagnóstico para o enfermeiro. Caso ele não tenha internet no lugar de atendimento, pode pegar esse sinal que foi comprimido e mandar via SMS. Do outro lado, o médico recebe a mensagem e descompacta o sinal, refazendo o desenho da linha do eletrocardiograma. Essa é a vantagem do software caso não tenha internet no lugar”, explicou João Paulo.


A inovação do aplicativo no estágio atual é a digitalização de um sinal e a possibilidade de transmissão mesmo em região com dificuldade de acesso à internet. “Foi feita toda uma tecnologia para que o sinal pudesse ser simplificado em uma linha só, que posteriormente pode ser usado, por exemplo, para diagnóstico”, avaliou o professor David.

O software foi testado e ainda está em testes com versões mais novas em equipamentos de baixo custo. “Com um celular muito barato, você conseguiria usar sem problemas e o software poderia funcionar, inclusive com a parte de processamento e troca de informação”, afirmou o orientador.


Como há interesse de disponibilizar o software para a comunidade, João Paulo que já registrou a propriedade intelectual do aplicativo, vai disponibilizá-lo mediante contato, neste primeiro momento. Posteriormente, ele analisará outros meios de divulgação.

Fotos: Marco Clemente/UFTM

registrado em:
Fim do conteúdo da página